Dirigentes sindicais durante reunião dos dias 09 e 10/03/17 - Rio de Janeiro |
“Essas reformas são as maiores afrontas à classe trabalhadora nos
últimos tempos. Nós não podemos ficar parados enquanto este governo
acaba com os nossos direitos.
é por isso, no dia 15, que os portuários e portuárias vão se somar a
outros ramos e categorias de todo o país em uma grande mobilização”,
afirma o presidente da Federação Nacional dos Portuários, Eduardo Lírio
Guterra.
Os trabalhadores já saíram de lá em estado de greve contra
a proposta da Federação Nacional dos Operadores Portuários (FENOP) em
alterar a lei 12. 815/13 gerando uma série de prejuízos ao trabalho
portuário. Também foi decidida a elaboração de uma nota de repúdio à federação patronal.
A modificação articulada pelos patrões com o governo Temer, “é
inadmissível. Nós lermos o documento é nenhum item lá é negociável. A
intenção deles, é de forma violenta, acabar com o trabalho na orla
portuária. E ainda atacam a organização sindical ”, explica o presidente
da Federação Nacional dos Estivadores (FNE), Wilton Ferreira.
“Inclusive querem extinguir a atividade de bloco, conserto e de vigia e
outras. É um total absurdo esse documento”, completa o presidente da
Feccovib, Mário Teixeira.
Sobre o Portus, foi acertado que as federações irão encaminhar um documento para o Ministério dos Transportes cobrando uma solução para a recuperação do Instituto que está sob intervenção financeira desde 2011 pelo governo
Além disso, proposta por um trabalhador na plenária, também foi elaborada uma nota de repúdio a declaração do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, de que a Justiça do trabalho “não deveria nem existir”.
O Deputado Federal Glauber Braga (Psol/RJ) participou da plenária e
comentou sobre a declaração de Maia. “É um absurdo, mas já de se esperar
esse tipo de pensamento pela condução que ele faz na Câmara. Ele já
disse que deveriam terceirizar todo tipo de trabalho e, se depender
dele, todas as reformas e toda pauta anti-trabalhador serão aprovadas na
Casa. E só vocês podem mudar isso. Um exemplo disto é a MP 595 que
graças à mobilização de vocês nós conseguimos virar o jogo a favor do
trabalhador. Por isso, é importante a mobilização de vocês, sempre”,
ressaltou o parlamentar.
A aprovação do plano de luta foi resultado da contribuição dos
trabalhadores que com o plenário aberto, todos puderam dar opiniões,
questionar e propor ações. Por isso, após a aprovação do plano de luta,
os presidentes das federações agradeceram as contribuições dos
trabalhadores. A Plenária foi organizada pela Unidade Nacional
Portuária, composta, além da FNP, pela FNE e Feccovib.
Fonte: FNP
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